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Ararinhas-azuis voltam ao Nordeste

A última vez que as ararinhas-azuis foram avistadas na Caatinga brasileira foi no ano 2000, mas agora oito delas retornarão para o Nordeste e serão soltas na Bahia, em junho. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou a notícia e ajudou na reabilitação e monitoramento das aves, vindas da Europa e alocadas em um centro na cidade de Curaçá, no norte da Bahia.

A espécie Cyanopsitta spixii é nativa da Caatinga, bioma predominante na região, e voltará a povoar o céu do sertão do São Francisco. A ararinha-azul chegou a ser considerada extinta na região há 22 anos. Desde então, pesquisadores e grupos de ambientalistas iniciaram uma mobilização para tentar reintroduzir as aves ao habitat natural.

Para reintegrar as aves na Caatinga, o ICMBio trouxe, em março de 2020, 52 ararinhas da Alemanha e da Bélgica. Elas foram levadas para a unidade de conservação em Curaçá, para serem preparadas para voltar à natureza brasileira. O objetivo do projeto é que haja mais soltura nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie, em liberdade no norte da Bahia.

Os dados são do site Só Notícia Boa.