O pequeno Ryan nasceu com uma das suas artérias do coração com um defeito de estreitamento, e isso fazia com que o coração sentisse dificuldade em bombear o sangue para o corpo.
A cirurgia era extremamente complexa, e se basear somente em imagens para realizar o procedimento era arriscado demais. Primeiro que as imagens não dão detalhes exatos de como é dentro do coração. E segundo que o coração de um bebê é muito pequeno.
Para poder se preparar para o procedimento que deveriam fazer, a equipe médica do Ryan decidiu imprimir uma réplica do coração dele usando avançados softwares de computador e uma impressora em 3D de altíssima resolução para poder ver o coração e todas as suas cavidades antes de abri-lo, assim poderiam estudar a melhor abordagem na cirurgia.
Esse procedimento aconteceu no Rio de Janeiro e agora abre possibilidades para novas cirurgias de dificuldades semelhantes.
Com o modelo do coração em 3D em mãos, os médicos decidiram que o melhor caminho era um enxerto na aorta, e esse é um procedimento que demanda altíssima precisão.
Depois de 14 dias de internação na UTI após a cirurgia, Ryan foi liberado e o prognóstico é de uma vida normal, sem nenhuma sequela.
E aplausos para a medicina brasileira.