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Se você consome medicamentos com frequência o papo é com você! Isso porque deputados estão estudando a possibilidade de liberar venda de remédios sem aval da Anvisa, que hoje tem como principal atividade dar ou não a liberação para a comercialização de medicamentos no país.
A proposta restringe autorização automática a medicamentos já aprovados nos EUA, Japão, Canadá e Europa. Segundo general Peternelli, autor do projeto, o motivo é que essa autorização demora muito e prejudica pacientes, principalmente portadores de doenças raras.
Segundo ele, em alguns casos, a agência leva tanto tempo que, quando dá o aval para o medicamento ser comercializado, ele já está defasado.
Vale lembrar que um dos aspectos avaliados pela Anvisa para autorizar um medicamento, por exemplo, é o estudo de estabilidade para garantir que o medicamento mantenha sua qualidade durante todo o prazo de validade. Como o Brasil é mais quente e úmido que os países europeus, que os Estados Unidos e que o Japão, existem requisitos de estabilidade específicos para o território nacional.
Outra questão apontada pela Anvisa é que nem sempre os estudos conduzidos em medicamentos internacionais consideram as características da população brasileira quanto aos aspectos epidemiológicos.
Para entender melhor quais seriam os impactos se aprovada a proposta, recebemos no #CafécomBlink desta terça-feira (23), a presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul, Dra. Kelle Slavec. Ouça a entrevista na íntegra.
Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Católica Dom Bosco (2008) e Pós-graduação em Produção Audiovisual - Estéticas Contemporaneas pela UCDB (2010). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Videodifusão, produção Audiovisual para as novas mídias e Direção de Arte.
